Sombras complementares

Na escola vimos os estudos das cores, mas consideramos algo escolar e desmerecemos a profundeza do estudo.
Ao decidir estudar pintura e pratica-la, deverá reforçar os estudos de desenho e mais ainda das cores.
Grandes nomes dedicaram a esses estudos: Aristóteles, poeta medieval Plínio, Leon Battista Alberti, um discípulo de Brunelleschi, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, o impressor Le Blon, o poeta Goethe, estudiosos da gestalt e pintores modernos como Paul Klee e Kandinsky.
Quem somos nós para desprezar, tal estudo tão importante na artes plasticas.
A cada tela pintada avançamos, mas apesar dos elogios notamos, que algo lhe falta. São os estudos das sombras complementares ou no todo sobre a harmonia.
O melhor é praticar com um exercicio bem simples.

Eis o material necessário:
– lapis 2B;
– borracha de silicone;
– folha do bloco Artístico a4, 240 g/m² da Filiperson;

– tinta acrilica em diversas cores ou usadas nos exercícios;
– pincel chato n° 4, série 441;
– fita crepe;

O risco para este exercício segue nesta imagem:

Deverá utilizar o lapis 2B e riscar traços claros, que não comprometam a pintura do exercício e evite o uso da borracha.

Exercicio nº 1:

1. No primeiro retangulo pinte com o verde. No segundo pinte a cor vermelha. Ao realizar a pintura do botão deverá pintar com vermelho puro, onde tem luz. Onde é sombra deverá uma minuscula carga de verde e uma carga normal de vermelho. Pinceladas em curva mais o sombra complementares, logo dará o resultado esperado. Desta forma pintar flores vermelhas são simplificadas, ou pelo menos diminuem a dificuldade.

2. Passamos agora para segunda fileira. No primeiro retangulo pincele o violeta. No segundo a cor amarela. Repetimos neste segundo botão, mas agora com amarelo sozinho, onde tem luz. Vimos a sombra, que deverá uma minuscula carga de violeta e uma carga normal de amarelo. A direção das pinceladas em curva mais o sombra complementares, eis o resultado.

3. Seguimos para terceira e ultima fileira. No primeiro retangulo pincele o laranja. No segundo a cor azul. Neste terceiro botão faremos o mesmo, mas agora com laranja, da mesma forma, ele sozinho, onde à luz. Reconsideramos a sombra, que deverá uma minuscula carga de azul e uma carga normal de laranja. Repitimos a direção das pinceladas em curva mais o sombra complementares.

Em cada tema tem as suas particularidades e as cores também, como o verde ao ser usado numa paisagem.
Notem que nas tres flores o cabinho das flores mantiveram a cor verde pura ficou chapada, o que foi proposital.
Justamente para um estudo resumido sobre o verde.
O verde pode ser quente ou frio, dependendo do horário da paisagem ou do objetivo do artista.

Exercicio nº 2:

Neste outro exercício, que é de paisagem, realize um risco bem simples, que deverá ter o foco na cor verde.
As cargas com verde receberá pitadas de violeta, assim tirando aquela sensação de que tá tudo verde demais ou chapado, mesmo usando outras cores de verde.
(Esse aprendizado foi repassado pela amiga Zilda, quando iniciante em pintura de paisagem)

Resumo:  Verde + Amarelo = luz
Verde + Violeta = sombra
Aprofunde sobre a mistura de verdes, neste link e logo depois numa outra folha pratique de forma similar a este exercício.
Estude cores complementares diretas, divididas, duplas…
http://pinturaemquadros.blogspot.com/2009/04/mistura-de-verdes.html
http://www.abra.com.br/oficinas/10-como-combinar-as-cores-harmonia

Olhe o exercicio completo:

Links para ampliar os estudos e pratica.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cores
http://www.portalcursos.com/Pintura%20a%20%F3leo/Curso/Lecc-13.htm
http://www.ffcomputadores.com/hst/TEORIA%20da%20COR%20CFPF.htm

Ao rever a teoria e refazer os exercícios, aprendi muito, assim espero ter compartilhado um pouco mais.
Este post foi inspirado na autodidata Danielle – RJ – contato do Facebook.
E inaugura a nossa parceira digital com a empresa de papéis Filiperson, que tenha abenção divina.
Tenha muita cor na sua vida, abraços.